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Receita de Doce de Limão
Doce de Limão
Ingredientes:
* 8 a 9 limões
* 2 l de água
* 1 kg de açúcar
Preparação:
Lavar os limões e descascar apenas a casca amarela exterior.
Retire toda a parte branca do citrino. Corte os limões em fatias bem finas e retire os caroços.
Leve as cascas, as rodelas e o sumo que escorrer destas operações ao lume, num tacho com a água.
Deixe ferver aproximadamente 1 hora, o líquido deve reduzir para cerca de 1/3.
Através de um passador, coe o preparado, espremendo bem a polpa.
Aproveite para medir o líquido e junte 1 kg de açúcar por cada litro de calda.
Ferva por mais 40 minutos e deite em frascos que fechem bem.
Receita de Doce de Morango
Doce de Morango
Ingredientes:
* 1 kg de morangos
* 800 gr de açúcar
* casca de limão q.b.
* 1 pau de canela
Preparação:
Lavar muito bem os morangos e cortá-los em pedaços.
Colocá-los num tacho, juntando o açúcar, a canela e a casca de limão.
Levar ao lume brando, mexendo ocasionalmente, até formar 'ponto de estrada'.
Retirar a casca de limão e colocar o doce, imediatamente, em frascos previamente esterilizados.
Tapar bem e dispor os frascos de tampa voltada para baixo, dentro de um
recipiente com água quente, o suficiente para tapar as tampas, e deixar assim até a água arrefecer.
recipiente com água quente, o suficiente para tapar as tampas, e deixar assim até a água arrefecer.
Passado esse tempo, pode guardar os frascos.
Portugal em conserva
Entre blogues e pesquisas, encontro a partilha de um livro publicado em 1942, referente ao estudo de "aproveitamento da fruta em conservas, compotas e outros doces". Para além das imagens, o mais interessante foi este excerto da introdução:
Os mercados nacionais encontram-se em determinadas épocas do ano invadidos por grande quantidade de fruta que, dum modo geral, se vende a preços muito elevados.
Por outro lado, em pontos distantes dos grandes centros (...), a fruta tem cotações baixíssimas, sendo mesmo em grande parte dado ao gado (...); é que o produtor não sabe que fazer-lhe tanto mais que para êle existe apenas um único tipo de fruta e, assim, a má não permite que a boa chegue a preços acessíveis aos mercados.
(...) Se, porém, conseguirmos dar vazão à grande quantidade de fruta de refugo colhida em todo o País, que, de momento, não tem aplicação económica ou vai competir com a de primeira qualidade, poder-se-ia vender a fruta escolhida a preços mais acessíveis, dada a valorização que a de refugo sofreria.
Podíamos fomentar a indústria caseira de doces e conservas de frutas, transformando êsse refugo em compotas, geleias, sumos, etc., com mais ou menos açúcar, mas sempre constituindo produtos agradáveis, com tanta aplicação e interêsse económico.
(...) A dona de casa que vive fora de Lisboa também dispõe durante parte do ano de quantidades apreciáveis de fruta cuja aplicação racional lhe causa, por vezes, sérios embaraços.
E pensar que este tipo de publicações existiam num tempo em que era incentivado o aproveitamento de tudo por motivos económicos, e que agora se revelam úteis pelo mesmo motivo.
Obrigada pela partilha, em www.saidosdaconcha.blogspot.pt/.
Obrigada pela partilha, em www.saidosdaconcha.blogspot.pt/.
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